segunda-feira, 10 de junho de 2013

A culpa...

... é dos nacionalistas.
Na passada quarta-feira em Paris morreu um militante de extrema-esquerda que se envolveu em confrontos com nacionalistas.
De imediato a comunicação social lançou o alerta. Três neonazis espancam até à morte jovem de esquerda.
De imediato se pede a ilegalização dos movimentos nacionalistas em toda a Europa. Vamos acabar com o fascismo, dizem a uma só voz a canalha do costume.
Isto foi o que aconteceu. Vejamos agora como aconteceu.
Quatro elementos da Juventude Nacionalista Revolucionária (um deles do sexo feminino), encontram-se casualmente com cinco elementos de extrema-esquerda numa loja de bairro em Paris.
As provocações sucedem-se, assim como as ameaças à integridade física. O segurança da loja coloca no exterior os cinco "jovens de esquerda". Um momento, porque razão foram os pequenos trastes postos na rua? Será que foram estes os autores das provocações?
Aconselhados pelo segurança os quatro nacionalistas aguardam meia hora para sair da loja. À saída, nas imediações do estabelecimento, aguardavam os cinco opositores.
Os confrontos iniciam-se, com a desvantagem numérica  do lado dos nacionalistas. No decorrer da rixa, um dos que estava à espera leva uma lambada e aterra com a cabeça no lancil entrando em estado de coma. Faleceria pouco tempo depois.
Analisando a situação, fica a pergunta. de quem é a culpa?
A culpa é dos nacionalistas. Quem é que manda os camaradas estarem em boa forma física ao invés de andarem a fumar ganzas? Assim não é justo. Para a próxima tem que ser uma proporção de quatro para um e mesmo assim...
Fica outra pergunta. Se fosse um nacionalista a morrer pedia-se a uma só voz a ilegalização de todas as organizações de extrema-esquerda? E os meios de comunicação social? Noticiariam que "marxistas espancam jovem de direita até à morte"?
Foi o que me pareceu.
O mais engraçado é que dentro de em breve não se fala mais do assunto. Sim, as câmaras de segurança e o segurança da loja comprovam na integra aquilo que aqui foi escrito. Como é evidente a escumalha que se auto-intitula isenta e imparcial vai deixar morrer a noticia.

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