quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Lá está...

Foi decidido enviar novo resgate à Grécia e passado 24 horas a Fitch cortou o ranking daquela nação.

Homenagem






Em homenagem a todos os companheiros de profissão que se viram obrigados a seguir o conselho daqueles que descontraidamente por cá ficaram a ocupar espaço.
Votos de felicidade e que continuem a espalhar o encanto natural do trolha lusitano por esse mundo fora.

Natalidade (II)

Ainda sobre a conferencia realizada na cidadela de Cascais, promovida pela presidência da republica sob o tema "nascer em Portugal" que marcou o arranque do designado "roteiro para o futuro" tenho de tecer algumas considerações.

Podemos começar pelo discurso de encerramento de Cavaco Silva. Afirmou o excelentíssimo que "muito provavelmente teremos de nos habituar a níveis que não correspondem à reposição das gerações". Nada melhor para uma conferencia de abertura do "roteiro para o futuro" do que a resignação sobre a extinção da raça. Fica-lhe bem senhor presidente.

Depois há que salientar os moldes da conferencia. Que os oradores sejam eruditos convidados, ainda vá que não vá, agora que a própria assistência tivesse sido seleccionada por convite, demonstra de forma inequívoca o distanciamento que estas elites fracassadas têm da população em geral. Vivem em outro mundo que não o nosso, o dos comuns dos mortais.

Prova desta alienação, é este apelo que o amigo Aníbal lançou aos jovens investigadores para que “assumissem a responsabilidade de prosseguir e de desenvolver o esforço de reflexão científica”.

Atenção que podia pedir aos jovens, investigadores ou não, para "dar umas valentes trancadas", mas não, apelou à investigação, fica sempre bem num académico.

Então a conferencia não era sobre natalidade? ou era sobre investigação e reflexão cientifica?

Senhor Presidente da Republica, para se fazer filhos não é necessário investigar ou reflectir. A minha avó era ileterata e teve onze.

O Diabo