sábado, 6 de agosto de 2011

Garcia de Orta


Este caso é um daqueles casos onde não vou citar nomes de forma a proteger a privacidade das pessoas envolvidas.
Casal conhecido com um filho em idade pré-escolar dirigiu-se ao Hospital Garcia de Orta devido a queixas que este apresentava. Vómitos, diarreia, febre e um crescente inchaço por todo o corpo eram alguns dos sintomas. Incapazes de diagnosticar o problema enviaram a criança para casa.
A situação foi agravando e durante uma semana inteira os pais levaram várias vezes o pequeno a esta unidade hospitalar, obtendo sempre as mesmas respostas (ou a ausência delas).
Desesperados com o estado do filho, dirigiram-se ao Hospital da Estefânia em Lisboa. Ao fim de três horas, chamaram-nos a uma sala e comunicaram-lhes que o filho sofria de Síndrome Nefrótico. Devastados pela noticia, foram devidamente aconselhados, esclarecidos e depois reencaminhados para o Garcia da Horta.
Quando aí chegaram foi-lhes negada a admissão porque se tinham dirigido a outro hospital!!!
Só perante os protestos indignados dos progenitores é que a situação foi alterada e a criança passou a ser acompanhada no hospital da sua residência.

Amigo meu sofreu um acidente de trabalho (vida de trolha tem destas coisas) e necessitou de ser suturado na face. Na sala de espera, com um corte que atingiu o maxilar, aguardou três horas para atendido.

Outro amigo do ramo, deixou que o polegar encostasse no disco da serra circular. Como a máquina se destina ao corte de madeira tivemos de o encaminhar para o hospital que dá o titulo a este post. Cinco horas de espera e um polegar suturado por uma talhante ucraniana que nunca mais foi dedo foi o resultado da excursão.

São apenas três casos entre as dezenas que tenho conhecimento.