terça-feira, 31 de maio de 2011

Ratko Mladic

Herói nacional sérvio, Ratko Mladic foi capturado e entregue ao Tribunal Penal Internacional. O mesmo tribunal que condenou à morte na sua própria cela Slavodan Milosevic e que desde 2008 julga Radovan Karadzic.

Aqui fica uma homenagem a um homem que teve a ousadia de defender o seu povo sem se importar com o preço a pagar por essa mesma atitude.

Terça-feira

Mais uma investigação que comprovará a inépcia da justiça portuguesa...

sábado, 28 de maio de 2011

Ainda o 28 de Maio




Discurso de António Oliveira Salazar nas comemorações dos dez anos sobre o 28 de Maio de 1926.

Artigo de opinião




acreditam que precisamos de mais submarinos? Já vão acreditar.


Em 1926 a situação económica e financeira de Portugal era bastante melhor do que a actual mas, em termos políticos e sociais, estávamos muito pior. De facto os indicadores pelos quais se aferem os dois primeiros âmbitos assim o provam. Aquando do 28 de Maio, a dívida pública era cerca de 63% do PIB; de 1910 a 28 houve um deficit acumulado de 2.684.724 contos (78.900.000 libras); em 1920 os salários referidos aos preços já valiam apenas um terço do que em 1910, e tudo isto apesar de a seguir à IGG se viver sem contas e sem orçamento, já que a classe política da altura não se entendeu sobre como pôr um de pé…


Presentemente a divida pública é já de cerca de 100% do PIB (e não está lá tudo!) – em 1974 era de 15%, e segundo o conceituado docente Santos Pereira, Portugal está na lista dos 10 países mais endividados do mundo. Nem vale a pena falar nos restantes indicadores macro económicos, um verdadeiro filme de terror que a pouco e pouco se vem tornando público.


A I República quis implantar uma espécie de “democracia directa”misturada com ditadura jacobina que lembrava Danton e Robespierre. O resultado foi o período mais infame que em Portugal já houve. Lembra-se resumidamente: oito PRs (um cada dois anos), dos quais um foi assassinado (idem para um chefe de governo), dois foram exilados, um resignou, dois renunciaram e outro foi destituído; 45 governos (média de três governos/ano); oito parlamentos, dos quais cinco foram dissolvidos, e 11 ditaduras, ou seja restaram apenas cinco anos cumpridos dentro da legalidade constitucional.


A ditadura militar instaurada em 1926, pôs ordem nas ruas, mas não soube resolver o problema financeiro. Os generais Sinel de Cordes e Ivens Ferraz negociaram um empréstimo (parece que só se sabe fazer isto…), de 12 milhões de libras, na Sociedade das Nações, mas as condições leoninas que nos impuseram levaram o governo a rejeitar o empréstimo. Só então se concordou com as condições de um certo professor de Coimbra, que foram buscar para ministro das finanças. O resto da história é conhecida, embora muito mal contada e convenientemente esquecida.


O actual empréstimo, negociado com a “Troika”devia ter levado o caminho daquele, por variadíssimas razões, a saber:


Enquanto nos continuarem a emprestar dinheiro, o problema político – de onde derivam todos os outros – não será resolvido em Portugal;


O empréstimo (e os que se seguirão), não são passíveis de serem pagos, nem daqui a 200 anos, a não ser que se descubra petróleo no Beato ou ouro em Foz Côa;


O empréstimo é feito a uma taxa de usurário e, por isso, inadmissível;


O dinheiro só vai servir para pagar juros, dívidas externas e internas, afim de não deixar colapsar o Estado. Não vai ser investido na economia nem em actividades reprodutivas, logo não tem mais-valia futura. É apenas mais um ónus. Até um simples aviador como eu, percebe isto;


O empréstimo, que não tem nada de filantropia destina-se, outrossim, a financiar os grandes bancos europeus, nomeadamente, franceses e alemães, em particular, e a alta finança ligada à Wall Street, em geral – nisto é mister dar razão a Jerónimo e a Louçã;


Tudo isto representa uma canga insuportável, que nos leva a soberania que nos resta. Depois não vai haver revolta que nos salve. Nem o Conde Duque Olivares se atreveu a tanto;


Para garantirmos estes empréstimos e os próximos – por esta lógica isto não vai parar nunca – vamos ter de abrir mão de tudo, privatizar tudo (a TAP, por ex., vai já à vida e por tuta e meia, por causa do enorme passivo que tem…), vender tudo. Quando não restar nada pagamos com sangue.


Finalmente, não deveríamos ter feito este acto suicidário, pela simples razão de que os partidos e todo o sistema político existente, não vão conseguir honrá-lo. Irão desentender-se todos e não haverá autoridade para nada. Também não acreditam? Leiam Fernando Pessoa (“O Interregno. Defesa e justificação da Ditadura Militar em Portugal”, 1928):


“Os partidos, (…) como têm um ideal político distinto do ideal nacional (sem o que não seriam partidos), ora sobrepõem aquele a este ora o infiltram neste, assim o pervertendo. Os partidos, ainda, como têm que ter a aparência de se apoiar na opinião pública, buscam “orientá-la”no sentido que desejam, e assim a pervertem; e, para sua própria segurança, buscam servir-se dela, em vez de a servir a ela, e assim a sofismam.”


Ora, lamentavelmente, os partidos actuais não são muito diferentes dos contemporâneos do grande poeta, enfim, aqueles seriam até mais patriotas…


Em súmula, chegando-se à conclusão que o empréstimo nada vai resolver, ao passo que tudo se irá agravar, então mandaria a lógica que interrompêssemos o caminho para o abismo quanto antes.


Mas as coisas não se irão passar assim, pela questão pueril de que não há coesão política e social e pela especificidade da natureza humana: ninguém quer fazer sacrifícios se lhes puder furtar, nem alguém no seu juízo perfeito – muito menos um politico - gosta de ser portador de más notícias. Ou seja, temo bastante que só quando houver fome, greves selvagens e “bombas”se irá atacar os problemas de frente. A alternativa (rara), só existiria com o aparecimento de uma verdadeira elite política. E todos sabemos que tal, de momento, não existe. Aliás, nos últimos 30 anos em vez de as tentarmos formar, fez-se tudo para as eliminar.
O que se deveria então fazer? A lista é longa e dura e teria que ser harmonizada numa política medularmente portuguesa, servida por uma grande estratégia. E quem a delinearia e poria em prática? Voltamos ao mesmo, não pode ser com a actual classe política – que foi quem nos trouxe ao inenarrável cenário contemporâneo - e que o dia seguinte às próximas eleições legislativas irá provar, mais uma vez, à saciedade.


Um conjunto de medidas – quando for possível implementá-las – passará pela eventual saída do euro, da UE, sair da zona de influência das agências de rating, regular fronteiras e trabalhar com os meios que tivermos. Concertar acções com outros devedores; renegociar a divida e embargar o seu pagamento, quando isso nos interessar. Voltarmo-nos para o mar e pôr a CPLP a funcionar. Tornar-nos neutros nas contendas europeias e afastar do poder todos os cidadãos que prefiram obediências estranhas à sua matriz nacional.


Ao contrário do que a maioria dos receosos pensam, só teremos dois problemas sérios pela frente: alimentar a população (água ainda temos alguma e vinho não falta!) e ter um mínimo de energia para nos sustentarmos – não produzimos e não temos como ir buscá-los pois, entretanto, estes adiantados mentais reduziram a marinha à exiguidade!


Finalmente, hélas, precisamos dos submarinos para tirar veleidades a uns quantos membros da”comunidade internacional”, para não nos bombardearem como estão a fazer à Líbia ou para, no mínimo, não pensarem que entram aqui a passear.

Campanha eleitoral

O PNR esteve hoje em campanha em Almada, o que me levou a "abandonar"provisoriamente o local de trabalho para dar uma palavra de apoio ao seu presidente, José Pinto Coelho.


Foi um pequeno gesto, insignificante se comparar-mos com o esforço titânico que um partido sem assento parlamentar e sem subvenção estatal tem de aplicar para se afirmar no contexto politico-partidário nacional. No entanto, não quis deixar de marcar presença, renovando os votos de felicidade e coragem ao único partido nacionalista e verdadeiramente patriótico.

28 de Maio de 1926



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fartura...

Portugal, terra farta, onde a abundância proporciona uma elevada qualidade de vida aos seus cidadãos (desculpem a ironia), vai perdoar a dívida que a Guiné Bissau deve ao país, no valor de 77 milhões de euros...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lars Von Trier



Há coisas que não se dizem. Podemos dizer que somos socialistas, estalinistas, maoístas, anarquistas, trotskistas, enfim, nos tempos democráticos que correm, onde a liberdade de expressão supostamente é omnipotente, podemos dizer tudo, ou quase tudo o que nos aprouver.


Digo quase tudo, porque quando toca ao nacional-socialismo a coisa pia mais fininho. Que o diga o realizador Lars Von Trier, que no festival de cinema em Cannes, teve a audácia de se assumir como nazi, elogiando Albert Speer. Afirmou também que nada tinha contra os judeus, embora compreendesse Adolf Hitler...


As reacções não se fizeram esperar e, este conceituado realizador, foi expulso do dito festival com a nota de que se o seu filme ganha-se algum prémio, era favor de não aparecer para receber o mesmo. Escusado será dizer que não ganhou e não ganhará nada nos próximos tempos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Até que enfim...





Ao fim de um mês de pré-pré-campanha e pré-campanha eleitoral, finalmente ouvi alguém a falar coerentemente. De forma vergonhosa, os meios de comunicação social, em especial as televisões, apenas agora deram voz aos partidos sem assento parlamentar. Ou seja, a pouco mais de quinze dias do dia agendado para os portugueses votarem, apenas se ouviram as soluções dos responsáveis pelo calamitoso estado da Nação.


Digo e repito, não sou filiado em nenhum partido. Pura e simplesmente não acredito em partidos, acredito em lideres. No entanto, perante a trágica situação nacional não me resta alternativa senão apoiar o único partido politico nacionalista e verdadeiramente patriótico.


Sr. José Pinto Coelho conte comigo para passar a palavra às pessoas que me são próximas. Força e coragem são os votos do "trolha lusitano".

Terça-feira



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Serviço público

Tenho andado com dificuldades em dormir. Problemas de vária ordem têm para isso contribuído, tornando esta fase que atravesso presentemente um pouco complicada.

Sem sono e com pouca vontade de empreender esforços nas muitas empresas que tenho a cargo, tenho desperdiçado o tempo destinado ao descanso, em frente à suposta "caixa mágica".


Na RTP estreou uma sátira ao reality Show Big Brother. Alegadamente humorístico, com um elenco de famosos, vale tudo, desde o total desrespeito pelas crenças religiosas alheias, até à masturbação masculina, recorrendo a um instrumento de ordenha destinado a mamiferos de duas pernas.Na SIC surge um concurso onde concorrentes de peso, com pouca ou nenhuma auto-estima, se prestam à humilhação na vã tentativa de parecerem normais. Já a TVI, teve a ideia original de levar o nosso (vosso, definitivamente vosso) jet 7 para a companhia de tribos com um modo de vida ancestral. Não se perde tudo, no meio das aberrações destaca-se o unânime desespero dos chefes tribais, verdadeiramente impressionados com os estranhos seres que se auto-intitulam civilizados.


Resumindo, com o fim da época futobulistica o circus não dá descanso. Dia 5 de Junho o povinho vai ás urnas, convém que vá o mais alienado possível. Circo temos, já pão... a ver vamos.

Frase do dia


"Sou o mais africano de todos os candidatos"


Pedro Passos Coelho

domingo, 15 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

Descansa em paz







Estou há quinze dias a tentar escrever esta mensagem... fez ontem quinze dias que nos deixaste e desde esse dia que tento assimilar a tua partida...



Partiste só e por opção própria, cabe-me a mim respeitar a tua decisão. Lamento apenas que tenhas partido fodido comigo, isso não aceito. Sempre fomos homens, sempre disse-mos as merdas olhos nos olhos, como é suposto ser entre amigos... não aceito, fodasse...



Descansa em paz irmão, em breve voltaremos juntos à estrada.