sábado, 7 de junho de 2014

Sempre o Diabo


Sempre o Diabo é o primeiro romance de Donald Ray Pollock, um escritor que teve a sua estreia em 2008 nos EUA após trinta anos como trabalhador fabril.
Sem concepções, a narrativa de Pollock arrasta-nos para uma espiral de violência crua, com a caracterização das personagens a definir inequivocamente as qualidades da prosa do autor.
O pano de fundo do enredo é a América existencialista do século XX na sua verdadeira  dimensão. Parágrafo a parágrafo, página a página, as sensações despontam no leitor com a pérfida assumida de um murro no estômago. Para os que esperam um thriller estereotipado desenganem-se, nesta obra-prima não existem bons e maus, apenas a realidade tal como ela é, trágica, miserável, porca... No fim o leitor já perdeu toda a esperança na espécie humana.
Embora mais acessível do que estes, a narrativa assemelha-se à dos primeiros trabalhos de Cormac McCarthy. Demasiado rude para uns, sanguinário para outros, não aconselhável a leitores facilmente impressionáveis.
 
Adenda: Comprei o livro quando vi a sugestão no blogue A Corte na Aldeia. Bem-haja, vale um almoço.



Tiananmen Square



Foi neste mês, há 25 anos atrás, que se deu mais uma prova da tolerancia dos regimes comunistas.
Fica a música, em homenagem ao milhar de mortos estimado.

Adenda: Se o vocalista se dedicasse apenas a esta  banda não se perdia nada.

Portugal 1 - Chicharritos 0

Uma boa 1ª parte seguida de outra menos conseguida, embora coroada com o tento da vitória.
A novidade esteve em Fábio Coentrão na posição "10". Eu avisei que um médio criativo de cariz ofensivo era capaz de vir a dar jeito. Adiante, se Meireles estiver em condições é ele que joga contra os germânicos. No próximo jogo com a Irlanda do Norte deve jogar a equipa definitiva.
Destacaram-se pela positiva Eduardo "mãos de tesoura" e João Moutinho, a subir de forma para consolidar a posição "8", não na selecção portuguesa mas na selecção planetária. Que grande jogador.