quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Diabo e Outros Contos


Compilação de seis contos de um dos maiores escritores de todos os tempos.
Os dois primeiros abordam a fraqueza dos homens na pessoa da tentação carnal. Em O Diabo, um jovem herdeiro de uma vasta propriedade tenta em vão escapar de uma bela camponesa, que tem como principal pecado o simples facto de existir. No fim a possibilidade do leitor escolher um dos dois finais propostos pelo autor, qualquer um deles trágico, em homenagem ao espírito esquálido do ser humano.
O Padre Sérgui, por seu turno, aborda o mesmo tema mas de forma diferente. Um próspero e talentoso oficial do exercito de Nicolau I vê a o seu futuro comprometido, quando toma conhecimento que a sua noiva o desonrou com o próprio imperador. O abandono de todos os bens materiais em favorecimento da reclusão num convento não o salvará, restando-lhe a humilhação da mendicidade para expiar os seus pecados.
O arrependimento e a salvação da alma na hora do fim em O Patrão e o Moço de Estrebaria, revelam a ténue esperança deste enorme vulto da literatura na espécie humana, enquanto que em Três Mortes essa esperança se esvanece, na descrição do leito de morte de pessoas de diferentes estratos sociais.
Em todas as histórias sobressai o amor de Lev Tolstói pela terra, pelas pessoas humildes, pela natureza, por tudo o que a mão do homem ainda não corrompeu de forma irreversível.
 
Como já aqui escrevi um dia, a mais bela prosa que um ignorante pode tentar decifrar.
  

terça-feira, 28 de maio de 2013

28 Maio de 1926

Foi à oitenta e sete anos o  golpe de estado de cariz nacionalista conhecido por Revolução Nacional. Liderada pelo general Gomes da Costa, este levantamento lançaria os alicerces para o Estado Novo depois de elaborada a Constituição de 1933.
Nesse contexto surgiu um grande homem, um dos maiores que esta Nação alguma vez gerou, de seu nome António Oliveira Salazar.

Tendo em conta que o cenário actual é em vários aspectos semelhante ao do fim da 1ª Republica, lanço aqui a questão: Onde estão hoje os nossos tenentes?


200 000


Mais de 200 000 pessoas só em Paris, na manifestação contra a aprovação da lei que viabiliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Curiosamente tive de procurar pela noticia, uma vez que incompreensivelmente a comunicação social portuguesa não fez eco do acontecimento. Provavelmente ficaria mal mostrar ao mundo que ainda existem 200 000 intolerantes em França.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Moderação de comentários

Tendo em conta os mais recentes comentários publicados por anónimos nesta "casa"  e, considerando a falta de paciência e essencialmente de tempo de quem aqui publica, fica aqui registado que de agora em diante a moderação de comentários foi activada. Peço desde já a vossa compreensão.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dominique Venner (II)

Deixo aqui a tradução da carta de suicídio de Dominique Venner, pousada pela sua mão no altar da Catedral de Notre Dame, nos derradeiros momentos da sua vida.


«Encontro-me saudável de corpo e mente, e pleno de amor pela minha mulher e pelos meus filhos. Amo a vida e dela mais não espero que a perpetuação da minha raça e do minha meu espírito. Portanto, no crepúsculo desta vida, diante dos enormes perigos para a minha pátria francesa e europeia, sinto o dever de agir enquanto tenho força. Creio ser necessário sacrificar-me para romper a letargia que nos assola. Ofereço o que resta da minha vida com a intenção de protesto e fundação. Escolhi um lugar altamente simbólico, a Catedral de Notre Dame de Paris, que eu respeito e admiro e que foi construída pelo génio dos meus antepassados sobre o local de cultos anteriores, relembrando as nossas origens imemoriais.

Enquanto muitos homens se transformam em escravos das suas vidas, o meu gesto encarna uma ética da vontade. Dou-me à morte para despertar as consciências adormecidas. Insurjo-me contra a fatalidade. Insurjo-me contra os venenos da alma e contra os desejos individuais invasivos que destroem as nossas ancoras identitárias e particularmente a família, base íntima da nossa civilização multimilenar. Tal como defendo a identidade de todos os povos nos seus respectivos territórios, também me insurjo contra o crime que visa a substituição das nossas populações.

O discurso dominante não pode deixar suas ambiguidades tóxicas, cabendo aos Europeus retirar as consequências. À falta de possuirmos uma religião identitária na qual nos revessemos, partilhamos, desde Homero, uma memória própria, repositório de todos os valores sobre os quais refundar o nosso futuro renascimento em ruptura com a metafísica do ilimitado, fonte prejudicial de todas as derivas modernas .

Peço perdão antecipadamente a todos quantos a minha morte fará sofrer, em primeiro lugar a minha mulher, aos meus filhos e netos, assim como os meus amigos e fiéis [ou camaradas]. Ma suma vez esbatido o choque e a dor, não tenho dúvida de que uns e outros compreenderão o significado do meu gesto e transcenderam a sua pena em orgulho. Desejo e espero que esses se juntem para durar. Vão encontrar nos meus escritos recentes o prenúncio e explicação do meu gesto.

* Para mais informações, podem dirigir-se ao meu editor, Pierre-Guillaume Roux. Ele não foi informado da minha decisão, mas conhece-me de longa data. »
 
 
 
Adenda: Tradução retirada do blogue Reverentia Lusa, efectuada por Humberto Nuno Oliveira, ao qual desde já agradeço.
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dominique Venner


Dominique Venner faleceu hoje em plena catedral de Notre-dame. O  Historiador e editor da revista La Nouvelle Revue d'Histoire , suicidou-se com um tiro pelas 16:00 horas locais.

Deixou-nos por sua opção, num acto de coragem que desafia o instinto de sobrevivência característico dos que `a sua imagem lutam na eternidade de uma vida. Paz `a sua alma.
 
Hoje, todos os que partilham os seus ideais perderam um camarada. Hoje e só hoje, num momento de fraqueza choramos os mortos, pois amanha serão recordados fortalecendo pelo exemplo o espírito dos que se recusam a depor as armas.
 
Dominique Venner, Presente!

sábado, 18 de maio de 2013

Melodias da juventude (III)



Um dos melhores temas de uma banda imortal. Aqui fica, a condizer com o actual estado de espirito deste vosso escriba.

Mais um passo...

... em direcção `a modernidade. Portugal a liderar o mundo e arredores nos direitos da paneleiragem.
Mais um ataque `a célula nuclear da sociedade, a Família. Em Deus já ninguém acredita, a Pátria `a muito que foi vendida e a família caminha a passos largos para o abismo.
Levai-me Senhor...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Descansa em paz.


Mais de dois anos meu irmão... e continuo sem palavras. Descansa em paz.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

World Press Photo 2013

 
 
A fotografia vencedora na principal categoria do World Press Photo 2013. Palestinianos a carregar filhos para o cemitério depois de um ataque israelita nos territórios ocupados.
 
Infelizmente é uma exposição cada vez mais politizada. O mundo árabe ocupa parte considerável das películas premiadas, assim como os direitos das mulheres ou dos homossexuais. Até a fotografia do português premiado foi tirada na Guiné-Bissau. É pena, apesar de poder servir para alertar o público em geral para situações ou causas, não deve ser esse o objectivo de um concurso de fotografia.
 
No Museu da Electricidade até ao próximo dia 26 do corrente mês. A entrada é grátis.
 


terça-feira, 7 de maio de 2013

Lego Fan Event



Lego fan Event no Campo Pequeno, no passado dia 28 de Abril. Tirando as entradas que continuam exorbitantes, um evento que faz as delicias da pequenada (e não só).