sábado, 14 de agosto de 2010

Batalha de Aljubarrota


Corria o ano de 1385 e as tropas do rei D. Juan I de Castela invadiram Portugal para colocar no trono sua esposa, D. Beatriz filha de D.Fernando que morrera sem deixar filhos varões.

Com esta manobra D. Juan I pretendia anexar o reino de Portugal, tomando o povo português por seu súbito.

No intuito de evitar a anexação, reuniram-se as cortes em Coimbra em Abril desse mesmo ano, coroando-se D. João Mestre de Avis rei de Portugal.

O confronto era pois inevitável e as tropas portuguesas saem ao encontro do exercito Castelhano defrontando-se no campo de S.Jorge, perto da vila de Aljubarrota.

O numero de efectivos dos dois exércitos era no entanto díspare. Os castelhanos eram cerca de 40 000, onde se incluíam franceses, italianos, aragoneses e alguns nobres portugueses apoiantes do rei castelhano.

Do lado português reuniu-se o maior numero de homens possível, no entanto, não passavam de 6 500, ajudados por uma força de 200 arqueiros ingleses.

Deus regra geral está do lado dos grandes exércitos, mas nesta batalha mudou de lado. Comandados por D.Nuno Álvares Pereira as hostes lusitanas infligiram tão grande derrota aos castelhanos que o luto em Castela durou 2 anos, tal foi o numero de baixas sofrida pela nobreza desse reino.

Isto é História e para recorda-la existe no campo de S. Jorge o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), um projecto da Fundação Batalha de Aljubarrota, com a finalidade de "salvaguardar e valorizar o património referente ao Campo Militar de S.Jorge".

Foi onde me desloquei hoje em família. À chegada encontrei um evento organizado pelo Movimento de Oposição Nacional, uma "plataforma para o ressurgimento Nacional".

"Colei-me" logo, e após um repasto assinalável, procedeu-se à visita do CIBA.

Para mim foi a primeira vez e asseguro-vos, é algo que vale a pena. O filme exibido é de muito boa qualidade, sem entrar em pormenores técnicos, cativa o comum espectador, contribuindo para isso o bom desempenho dos actores. Gonçalo Waddington dá corpo ao Condestável e Joana Bárcia encarna a rainha D. Leonor.

No fim da visita e já no caminho de regresso, ainda deu para lanchar na Feira Medieval de Aljubarrota. Um dia em grande.

Um agradecimento final à plataforma Movimento de Oposição Nacional pela forma como acolheu este "penetra".