Não é do filme Red Dawn nem do remake fraquito que realizaram em 2012 que vou falar. Não é um filme, é real e está a acontecer em espaço aéreo e águas territoriais portuguesas.
Graças a uma política de cortes no Ministério da Defesa que Portugal tem perdido capacidade militar operacional desde o início deste regime decrépito. A crença de que o mundo ia viver em paz e amor, alicerçada em ideologias lunáticas de esquerda, levou países como Portugal a negligenciar de forma grosseira a soberania nacional e a integridade territorial.
Muito se questionou sobre a necessidade da compra dos submarinos. Lembro-me que quando o primeiro entrou pela primeira vez o estuário do Tejo, um grupo de indigentes mal lavados representou um pequeno teatro no Terreiro do Paço. Patrocinados pelo bloco de esterco, bradavam aos céus acerca do temor que os submersíveis deveriam inspirar nos nossos inimigos. Também os F-16 foram alvo de tratamento semelhante aquando da sua aquisição. Pior, ainda há pouco tempo se falava na possibilidade de os vender para pagar juros de uma dívida que não é nossa. Foi contraída pela canalha que nos desgoverna há já mais de quarenta anos.
Em suma, seria bom que de uma vez por todas deixássemos de brincar ao peace and love e encarássemos a questão da defesa da Nação como se a nossa sobrevivência dela dependesse, pois efectivamente é disso que se trata.
Uma Nação só pode viver em paz se estiver pronta para a guerra.
Adenda: Continuo sem perceber o fascínio pró-russo em alguns sectores nacionalistas em Portugal.
