quinta-feira, 1 de julho de 2010

PT versus Telefonica

O Estado Português impediu ontem, através da denominada "golden share" a venda da Vivo por parte da PT aos espanhóis da Telefónica.
A Vivo é uma empresa brasileira, com uma cota de mercado significativa, na área das tele comunicações.
Com a crise económica no continente Europeu as empresas procuram outros mercados em franca expansão, é o caso de Angola e Brasil. Este país Sul Americano, cresceu 9% no primeiro trimestre de 2010, estando a atravessar um período de ouro, segundo as palavras de Lula da Silva.
São estes os motivos que estão por detrás da investida da Telefónica e os que levaram o governo a bloquear o negocio.
Parecia então, que este executivo estava a salvaguardar interesses estratégicos nacionais, impedindo a venda da empresa brasileira. É de louvar a atitude do governo, embora de nada vá adiantar e Sócrates sabe-o.
Segunda-feira o Tribunal Europeu vai pronunciar-se acerca da posição do Estado Português, em empresas com valor estratégico, e vai considerar essas posições ilegais. Na sentença será negado a possibilidade de recurso, efectivando-se nos dias seguintes a compra da Vivo pela Telefónica.
Mas nem tudo se perdeu, ficou a satisfação de ter ouvido "vuestros Hermanos" e comparsas a espumar pela boca durante 4 dias.

Inocente

Almeida Rodrigues, actual director da Policia Judiciária, declarou-se inocente no caso do "apagão" dos ficheiros, que continham os crimes cometidos com arma de fogo, das estatísticas oficiais da base de dados do Ministério da Justiça.
Entre 2005 e 2009, coincidentemente o período a que corresponde esta espécie de ditadura xuxacialista, os crimes com recurso a arma de fogo "baixaram" de 30 000 para 16 000 aproximadamente, desaparecendo das estatísticas oficiais cerca de 14 000 ocorrências.
Até aqui tudo bem, são números, e se é verdade que dos números ninguém foge, também é verdade que quando convenientemente torturados, acabam sempre por confessar o que deles pretendemos.
O problema que aqui se põe, é que os números relativos à criminalidade em geral, nada tem a ver com a realidade.
Em primeiro lugar a grande maioria dos portugueses, quando vitima de um crime, não apresenta queixa. Ou porque não quer perder tempo, não se quer chatear ou pura e simplesmente porque tem MEDO.
E porquê medo?
Porque existe um sentimento de impunidade entre os criminosos, fruto de uma legislação feita por quem vive em condomínios privados e não tem contacto com a realidade. As forças da ordem estão totalmente desautorizadas, um agente que puxe da arma, com intenção de a usar, preencheu meio impresso para o subsidio de desemprego. As penas são irrisórias e cumpridas a 1/4 do tempo máximo. O descrédito da justiça portuguesa é já uma referencia nos países de 3º mundo, basta ver as manchetes dos jornais e percebe-se o porquê.
Por tudo isto e muito mais, não é possível apresentar números credíveis referentes à evolução e consolidação da criminalidade no nosso país de brandos costumes.
Resumindo, os lacaios de serviço e os manipuladores de estatísticas, podem trocar as bases de dados por bilhetes da CP da linha de Sintra, que depressa compreenderão o meu ponto de vista.

Aumento da criminalidade



O Presidente da Associação dos Funcionários de Investigação Criminal, Carlos Anjos, admitiu ontem que a subida da criminalidade, em especial a criminalidade violenta, está directamente relacionada com estrangeiros.
Parabéns pela sua frontalidade, afirmou aquilo que a grande maioria dos portugueses sabe, mas não ousa dizer.
Resta saber, quanto tempo este senhor permanecerá no cargo que diligentemente ocupa.