segunda-feira, 19 de julho de 2010

Plano \nclinado

O programa desta semana conta com a presença da DrªRosário Gama Directora da escola D.Maria de Coimbra.






Obrigatório para quem tem filhos, vivamente recomendado para todos.

Europeus de ciclismo


Nelson Oliveira conseguiu a medalha de prata na prova de fundo na categoria de sub-23 nos europeus de ciclismo.
Já na prova de contra-relógio realizada na passada sexta-feira, Nelson tinha conseguido a medalha de bronze.
Se juntarmos a medalha de bronze conseguida por Rafael Reis, na prova de fundo juniores, são 3 as medalhas conseguidas por atletas portugueses.
Parabéns a estes jovens lusitanos ( jovens sem aspas).

Zézinho e Toninho

Zézinho e Toninho encontram-se no parque para brincar.
-Vamos brincar aos funcionários públicos.
Sugere Zézinho.
-Como é que se brinca a isso?
Pergunta Toninho.
-É fácil, o primeiro que se mexer perde!
Apostilha: Os bons funcionários públicos que me desculpem, mas hoje teve de ser.

A falta que nos fazes...

Findava a década de 20 do século passado, era ministro das Finanças um senhor de nome António.
Um dia chegou aos ouvidos de António que um dos seus subordinados, o chefe da Repartição de Finanças de Setúbal, era um profissional muito evoluído para a época. Chegava ao trabalho ao meio-dia, largava ás três da tarde, enfim, tinha um comportamento em tudo semelhante ao da grande maioria dos seus colegas de hoje. Por isso eu ter referido que o senhor estava muito à frente no seu tempo.
Um belo dia António apanha o barco para Cacilhas, seguido da camioneta para Setúbal. Ao chegar a Setúbal por volta das 10:00 da manhã, dirige-se á Repartição de Finanças e sem se identificar pede para falar com o "chefe".
-O "chefe" não está.
-Eu aguardo.
Por volta do meio-dia chega o "chefe". António pede de novo para ser recebido.
-O "chefe" agora não pode, vai almoçar.
-Diga-lhe que o ministro das Finanças gostava de lhe dar uma palavrinha.
A funcionária em pânico, encaminha António directamente ao gabinete do "chefe".
-Não lhe atraso mais o almoço, faça-me chegar por favor, a sua carta de demissão no espaço de 24 horas.
A falta que tu nos fazes António...

Não tenho sorte nenhuma

Hoje tive de ir tratar de uns assuntos à Conservatória do Registo Civil de Almada. Nada de muito complicado, pensava eu, mas precavido contactei previamente via telefone os serviços para saber a documentação necessária. Cartão de cidadão da pessoa requerente, foi a resposta do outro lado da linha.
Pelas 11:30 lá fui eu pedir uma segunda via de uns documentos que os CTT me fizeram o favor de extraviar. Tirei senha, aguardei 45 minutos e quando chegou a minha vez, pergunta-me assim a senhora:
-Já preencheu o impresso?
-Qual impresso minha senhora?
-Este, faz favor preenche o impresso e volte mais tarde, que agora não temos sistema.
Fui almoçar e por volta das 14:00 lá estava eu de novo.
-Senha H numero 11?
-Sou eu.
-Aguarde aqui neste balcão que a colega vem já.
15 minutos depois... chega a colega, passo de caracol, ar de enfado e uma vontade de trabalhar que até me estava a provocar urticaria.
-Tem tudo?
Eu que já estava azedo...
-Tudo o que a sua colega pediu!
-Falta a certidão da empresa ou o código da certidão permanente.
Foi nesta altura que me benzi...
- Então se falta porque é que a sua colega não me disse que era preciso?
-A colega saiu.
Comecei a sentir o sangue a pulsar nas veias do pescoço, regra geral dá-me 3 minutos antes de dizer umas coisas menos agradáveis.
-Fazemos assim, a senhora verifica se está tudo em ordem e quais os documentos necessários, que eu vou buscar!
Como se tivesse todo o tempo do mundo, lá verificou a papelada concluindo desta forma.
-É uma pena sabe, só falta mesmo o que lhe disse...
-Até já.
Lá fui eu ao escritório buscar o que faltava, sempre em acelerado, porque a Conservatória de Almada fecha ás 16:00 e eu queria resolver a situação hoje.
15:45, já estou a tirar nova senha. Ia no 12, eu era o 13, mais 30 minutos. Durante esse tempo pus-me a observar o sistema. Vi um pouco de tudo, uma das senhoras que estava a atender perdeu 5 minutos a brincar com uma criança que por ali andava, duas outras funcionarias diligentemente preenchiam impressos a imigrantes, outra desresponsabilizava-se perante uma senhora que já tinha percorrido 3 Conservatórias, Seixal, Oeiras, Almada e afinal o assunto tinha de ser resolvido no Seixal...
Lá chegou a minha vez, limitei o dialogo ao indispensável, paguei 30 € e saí dali para fora.
Em suma: quase um dia perdido, meio deposito de gasolina e uma dor de cabeça de origem nervosa. Não tenho sorte nenhuma.
Apostilha: aumentos de 1,4% para a função publica?, comigo levavam era extremidades afiadas.