quinta-feira, 21 de julho de 2011

MON versus PNR

Desde á uns tempos para cá tenho assistido na blogosfera e não só, a uma crescente rivalidade entre o Partido Nacional Renovador e o Movimento de Oposição Nacional.

Acusações, processos, queixas, ilegalidades, enfim, todo um rol de acontecimentos que me confunde e ultrapassa.

Não é uma critica, não tenho moral para o fazer, mas no meio de tudo isto apenas se esclarece na minha mente o porquê de ao contrário do que se passa no resto da Europa, em Portugal não existir uma alternativa nacionalista credível para o eleitorado.

Rudolf Hess

Rudolf Hess nasceu em Alexandria no dia vinte e seis de Abril de 1894.
Aos catorze anos regressou à Alemanha e, aos 20 ofereceu-se como voluntário para combater pelo seu país na 1ª Grande Guerra.
Durante o conflito foi ferido por duas vezes e distinguido com a cruz de cavaleiro de 2ª classe.
Com o fim do conflito Hess junta-se ao Freikorps, uma organização paramilitar que combatia o comunismo.
Em 1920 junta-se ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Preso em 1923, partilha o cárcere com Adolf Hitler, na altura que este escreve o livro Mein Kampf.
Com a ascenção de Hitler, Hess acompanha-o, tornando-se na 3ª figura na hierarquia do Reich.
Em 1941, em plena II Guerra Mundial, Rudolf Hess voa sozinho para Inglaterra para propor aos ingleses um acordo de paz que poria o fim ao conflito entre Alemanha e Inglaterra.
Churchill recusa a proposta e prende o oficial alemão.
No fim da II Guerra Mundial Rudolf Hess é julgado e condenado em Nuremberg a prisão perpétua. Curioso será dizer que tão pesada sentença não é compreensivel, uma vez que os planos para a alegada solução final só foram postos em marcha em 1942, já Hess era cativo dos aliados há um ano... que alegados crimes de guerra terá praticado enquanto esteve encarcerado?
Cumpriu a sua pena durante 46 (quarenta e seis) anos na prisão fortaleza de Spandau, onde durante os últimos vinte foi o único recluso.
As condições a que esteve sujeito durante todo este tempo arrepiariam qualquer elemento da Amnistia Internacional... se esta se desse ao trabalho de por lá ter passado.
Por fim, aos 93 (noventa e três) anos rudolf Hess foi encontrado morto na sua cela.
Faleceu no dia 17 de Agosto sob condições no mínimo suspeitas. Suicídio dizem aqueles que o guardavam, homicídio acusam os familiares.
O seu corpo foi enterrado no cemitério da cidade de Wunsiedel e por lá permaneceu até ao dia 17 de Julho de 2011.
Nesse dia, passados mais de 117 (cento e dezassete) anos após o seu nascimento, a sua campa foi levantada, os seus restos mortais cremados e as suas cinzas deitadas ao mar, numa tentativa de eliminar a sua memoria de forma definitiva.

Querem melhor exemplo do que é ser um mártir?

O Diabo

Reforma aos 70 e depois cova com eles.