domingo, 6 de fevereiro de 2011

Robert Brasillach


31 Março 1909 - 6 Fevereiro de 1945

Plano \nclinado 08/01/2011

Deolinda



Os Deolinda actuaram em 4 datas consecutivas em Lisboa e no Porto na passada semana. Durante as actuações tocaram este tema inédito, que figurará certamente no seu próximo álbum de originais.
A reacção do público é a que se pode ver na gravação. Os próprios Deolinda ficaram surpresos com o impacto que o tema teve na plateia. As rádios já pediram à editora uma versão que passará a partir do inicio desta semana. Aqui fica a letra.

Deolinda - Parva que sou
Música e letra: Pedro da Silva Martins
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Adenda: Os cromos do costume já comparam a banda com Zeca Afonso e com os "artistas" ligados à esquerda revolucionária... eu conheço os anteriores trabalhos do grupo e não podia estar mais em desacordo. Oiçam e engulam, nem toda a música de intervenção está ligada ao esquerdalho!