domingo, 17 de outubro de 2010

Vem aí o papão!

"Somos um povo de resistentes". A frase não é minha, mas subscrevo-a na integra.
Aos romanos, foram necessários 200 anos e um elevado numero de baixas, para conseguir o domínio da península. Assassinaram Viriato à traição, quebraram tréguas e cometeram todo o tipo de vilanias até conseguirem dominar um punhado de pastores.
A partir do ano 400, chegaram os povos bárbaros. Alanos, Suevos e Vândalos, todos eles pouco contentes, uma vez que tinham sido expulsos das suas terras pelos Hunos, esse povo diplomata e afável por natureza.
Uns anos depois chegam os visigodos, legitimados pelos romanos, lutam pela posse do território contra os povos anteriormente descritos.
Em 711 chegam os mouros, confinando os domínios cristãos a uma pequena porção de terreno nas Astúrias. Aquilo que os muçulmanos demoraram 8 anos a fazer, seriam necessários quase 8 séculos para desfazer. Só em 1245 Afonso III chega ao Algarve.
Em 1384 os castelhanos montaram cerco a Lisboa. Retiraram passado uns meses. Regressam em 1385 e, em Aljubarrota até da padeira enfardaram.
A partir daí este povo lança-se na epopeia dos descobrimentos. Os feitos heróicos são tantos, mas tantos que não vos aborreço com eles, apenas desafio os mais curiosos a procurarem um pouco.
Em 1580 sobe ao trono um espanholito, naquilo que já na altura se designava união ibérica. Como se pode ver traidores houve em todas as épocas. No dia 1 de Dezembro de 1640 corremos com eles. Mais uma guerra pela sobrevivencia do reino até ao tratado de paz em 1668.
1807, 1809, 1811, 3 datas, 3 invasões, desta feita pelos franciús. Vêm por cá algum? só se for no Terreiro do Paço armado com uma Cannon. Já sei o que me vão dizer, tínhamos os ingleses que sempre nos enterraram... perdão... ajudaram, inclusivamente no ultimato de 1890.
Em 1910 uns indivíduos de avental, implantaram a I Republica. Durou 16 anos. Pelo meio ainda enviaram um contingente para a Flandres, onde nos batemos com coragem, apesar da guerra não ser nossa.
Entre 1939 e 1945, ficámos sossegados... alguém duvida do desfecho da guerra se em 1940 os alemães tivessem uma base no meio do oceano Atlântico?
Em 1961 começa a guerra do Ultramar, que se prolongaria até 1974. Treze anos de guerra em 3 cenários diferentes. Contra tudo e contra todos. Turras, cubanos, argelinos e toda a espécie de pseudo intelectuais de esquerda. VENCEMOS, só uma traição permitiu que nos roubassem aquilo que era nosso por direito e, que nos permitiria enfrentar este mundo globalizado que presentemente nos consome a carne e corrói os ossos.
Uma palavrinha amiga para toda a corja que por essa altura fugiu do país para não cumprir o serviço militar e que depois voltou para chupar o sangue de uma Pátria espoliada.
Adiante, o melhor é dizer o porquê de toda esta longa conversa, antes que o leitor pense que finalmente sucumbi perante a pressão mediática do Orçamento de Estado e, que a insanidade domina já este projecto de escriba.
Apenas tento acalmar os espíritos mais receosos, não razão para temer o FMI, esses bárbaros, que prestam culto ao capitalismo e sacrificam os povos escravizados no altar da pobreza e da fome. Deixem-nos vir, já cá estiveram uma vez. Quem sabe se desta os recebemos condignamente e deixamos falar de forma explicita a genética do nosso povo...
Não querendo parecer gabarolas e, pedindo perdão pela blasfémia, só devemos temer a ira de Deus. E Ele quando nos quiser punir envia o malamem, nunca o FMI.

Plano /nclinado 2/10/2010

Campeão europeu de estrada

O Maratona sagrou-se hoje campeão europeu de estrada por clubes em masculinos e femininos.
Uma menção honrosa também para o Sporting de Braga, a conseguir o 2º posto em femininos.
Excelentes resultados para Portugal, na Taça dos Clubes Campeões Europeus de estrada.

João Pina

João Pina conquistou a medalha de ouro em -73kg no Grande Torneio de Roterdão.
O atleta luso, ocupa agora a 12ª posição no ranking da federação internacinal de judo, confirmando-se presentemente, como o atleta português mais cotado nesta modalidade desportiva.

Frase do dia


" se o Orçamento não for aprovado a entrada do FMI é inevitável"