sábado, 26 de junho de 2010

Ainda o país "irmão"

Deixo-vos com esta preciosidade, já de 2007 que representa o real sentimento do grosso da população brasileira em relação a nós portugueses.

Reparem que a apresentadora diz, e passo a citar "agente fala de portugues, que eles são esquesitos..." ou seja o "agente" refere-se à população brasileira e, "esquesitos" somos nós.

Realço também a cultura e conhecimento de causa profundo da "senhora"que faz a entrevista. Uma verdadeira pérola no meio intelectual brasileiro.

Uma ultima palavra para toda a comunicação social, que frequentemente refere-se ao Brasil como país irmão, ou aos brasileiros como nossos irmãos. Eu compreendo que possa haver jornalistas, que tenham duvidas acerca da sua paternidade, mas asseguro-vos que não é o meu caso, a senhora minha mãe não se chama Maitê Proença.

Educação

Hoje conversei um pouco com uma das mães, de uma das colegas, de um dos meus filhos.
Pessoa culta, inteligente embora hoje me parece-se um pouco abatida. De forma discreta, tentei sondar. Além de mãe, a senhora é professora de inglês e em jeito de desabafo, traçou em termos gerais o que é ser professor nos tempos que correm.
Não vou aqui transcrever o que me foi dito, seria uma falta de educação, apenas posso dizer que me limitei a ouvir um relato emocionado, de quem sempre teve o sonho e a vocação para ensinar e agora, perante o estado a que chegou o nosso ensino, pondera se terá valido a pena.
No fim dei a minha opinião, um pouco a medo, pois conheço mal a senhora e não queria criar uma situação embaraçosa.
Comecei pela raiz do problema, a tomada de assalto do sistema educativo na revolução dos cravos pela extrema esquerda, passei ao tronco, as estatísticas, ou seja, a obrigatoriedade de sermos um país de gente instruída aos olhos de Bruxelas, independentemente dos jovens chegarem ao 12º ano sem saber ler e escrever. E acabei no fruto, a destruição final da massa critica da nossa sociedade, tornando-a maneável aos interesse das elites reinantes.
E não é que a senhora concordou comigo...

Parque das Nações Convidadas




Proponho a alteração do nome de Parque das Nações, para Parque das Nações Convidadas, para que, a verificar-se a alteração do nome, os dignos e civilizados cidadãos de outras paragens não se sintam tentados a comportarem-se como se estivessem em casa.

Apostilha : não se esqueçam, recebam-nos com carinho e em grandes quantidades...