domingo, 21 de novembro de 2010

Forças de segurança


Apesar das tentativas de ridicularizar as forças de segurança portuguesas por parte de alguma comunicação social, fruto porventura de um complexo de inferioridade aliado a uma orientação politica de esquerda, os homens responsáveis pela segurança neste mega evento que teve lugar no parque das nações, cumpriram o seu dever com uma competência e determinação que lhes valeu os maiores elogios dos países participantes.

As mentes fervorosas dos pseudo-jornalistas da nossa praça, inundaram os tablóides, nos dias que antecederam a cimeira, com noticias arrepiantes de todo o tipo de ameaças à segurança nacional. Ou eram os fundamentalistas islâmicos, ou os anarquistas do Black Bloc (10 000 segundo os mais alarmistas), ou todo o tipo de organização esquizofrénica conhecida.

Todos eles vinham a Portugal nos dias 19 e 20 do presente mês, transformar a capital num cenário apocalíptico do tipo mad max.

A realidade porém, é que os homens e mulheres pertencentes às forças de segurança portuguesas, muitas vezes com meios de qualidade inferior face às suas congéneres ocidentais, não se deixaram intimidar e executaram um plano de operação digno de registo.

Não houve bombas, atiradores furtivos, carros incendiados, montras partidas, enfim, nada daquilo que vemos nos noticiários quando são outros países a organizar eventos semelhantes.

Por tudo isto e, juntando o Euro 2004 (case study internacional), a cimeira do famigerado Tratado de Lisboa, a visita do Papa Bento XVI (com as forças de segurança britânicas a vir a Portugal ter formação para preparar a visita ao seu país e, parte do próprio corpo de segurança do Vaticano a ficar em Portugal para formar os seus operacionais), leva-me a congratular os homens e mulheres envolvidos nestes eventos, afirmando que também neste campo estamos entre os melhores do mundo.



Intendente Magina da Silva, Comandante da Unidade Especial de Policia (UEP)

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